O M E L H O R
J a m ó n



Lembro de uma anedota quando meu irmão Víctor e eu ainda éramos crianças. Meu tio Luis nos deu para provar e ver se distinguíamos um bom jamón de um outro serrano. De olhos vendados. O truque era que, mesmo diante de um pata negra, as fatias que experimentamos saíam do mesmo jamón de mesa. Ambos descobrimos imediatamente, o que provocou uma gargalhada em meu tio.
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Naquela ocasião, além do sabor, não teria sabido explicar por que tanta diferença entre um jamón e outro. Hoje, mais de 30 anos depois, acredito que sim, objetivo deste projeto.
Em um mercado como o brasileiro, invadido por produtos sem autenticidade ibérica nenhuma, torna-se necessária uma política de comunicação mais clara e eficaz que reconheça e gratifique o esforço dos industriais sérios e, sobre tudo, proteja ao consumidor.
Cresci na Estremadura espanhola, berço do porco ibérico, uma região atravessada por paisagens de carvalhos onde a cria deste animal rústico remonta-se à época dos Romanos. A Feira Internacional de Zafra ou o Concurso Anual de Jerez de los Caballeros, ambos celebrados aqui, são os eventos mais destacados do mundo.
O PORCO E EU
